Moinho Cultural é eleito uma das 100 Melhores ONGs do Brasil

Moinho Cultural é eleito uma das 100 Melhores ONGs do Brasil

O Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, de Corumbá, foi eleito como uma das 100 melhores ONGs do Brasil. A instituição já atendeu cerca de 23 mil crianças e jovens de Corumbá, Ladário, no MS, e da Bolívia.

O título está no site www.premiomelhores.org, onde é possível conhecer o nome de todas as organizações reconhecidas por suas boas práticas em quesitos como governança, transparência, comunicação e financiamento. Essa é a sétima edição do Prêmio, realizado pelo Instituto O Mundo que Queremos (IOMQQ) e pelo Instituto Doar, com o patrocínio da Ambev VOA, apoio do Instituto Humanize, Prosas e Toyota do Brasil.

O Prêmio Melhores ONGs tem como missão reconhecer e divulgar as ONGs do Brasil que mais se destacam anualmente pela sua excelência em gestão, governança, sustentabilidade financeira e transparência.

“Termos sido reconhecidos como uma das melhores ONGs do Brasil comprova que estamos no caminho certo e que nossa missão de transformar a vida de crianças e jovens não só da fronteira do Brasil com a Bolívia, mas de várias outras partes do país, está apenas começando”, comemora Márcia Rolón, fundadora e diretora-executiva do Moinho Cultural, que ano que vem completa 20 anos de atividades.

O Moinho Cultural é uma OSC que oferece há 19 anos para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de Corumbá, Ladário, Puerto Suarez e Puerto Quijarro, aulas de dança, música, tecnologia e informática. A formação integral oferecida pela instituição tem duração de até oito anos. O Moinho também atua na formação de intérpretes criadores para jovens e adultos, com a Companhia de Dança do Pantanal, Orquestra de Câmara do Pantanal – OCAMP e Núcleo de Tecnologia. A missão da instituição é diminuir a vulnerabilidade social na região de fronteira Brasil-Bolívia, por meio do acesso a bens culturais e tecnológicos. Desde o início das atividades, mais de 23 mil crianças e adolescentes já foram atendidos pelo Moinho.

Atualmente, o Moinho Cultural conta com o patrocínio máster via Lei de Incentivo Cultural do Instituto Cultural Vale, bem como, patrocínio da Bellalluna Participações LTDA, Energisa, BRINKS, BTG Pactual, CaraÍ Empreendimentos LTDA, HINOVE, Rodobens, o Apoio Cultural do Instituto FAR, o fomento do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, além da parceria com a J.Macêdo e Fecomércio MS-SESC.

São parceiros institucionais a Prefeitura de Corumbá, Prefeitura de Ladário, Prefeitura de Puerto Suárez, Prefeitura de Puerto Quijarro, Instituto Homem Pantaneiro, IFMS, UFMS, Acaia Pantanal e outros doadores pessoa física e jurídica.

Confira alguns projetos do Moinho:

OCAMP

A Orquestra de Câmera do Pantanal, criada oficialmente em 2018, integra as atividades do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, que há 18 anos atua na Transformação Social por meio da Arte, em Corumbá.

A Orquestra desempenha relevante papel no contexto cultural da região pantaneira, com ampla programação que inclui repertórios sinfônicos e camerísticos, clássicos, populares e regionais, apropriados não só para salas de concerto, mas também para auditórios, campus e em unidades de ensino, teatros, anfiteatros e espetáculos ao ar livre, vem como para pequenas recepções, aniversários, casamentos e outros eventos. Tem como objetivos principais divulgar a música sinfônica e de câmara, inovar em propostas educacionais e artísticas, estimular a formação de público e, sobretudo, promover a interação entre o saber produzido no Instituto Moinho Cultural Sul-Americano e a sociedade.

Em 2022, alguns músicos desta orquestra integraram a Orquestra Vale Música e estiveram em Dubai. Turnês pelo Brasil e realização do FEMUP – Festival de Música de Concerto do Pantanal, também faz parte do histórico da Orquestra.

CIA DE DANÇA DO PANTANAL

A Cia de Dança do Pantanal foi criada em 2017, na cidade de Corumbá/MS, fronteira com a Bolívia, sendo uma das ações integradas do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano. O intuito desde o início é de proporcionar acesso e oportunidade de profissionalização de bailarinos oriundos de projetos sociais sul-americanos, bem como representar o território pantaneiro, divulgando a dança com repertórios que incluem peças neoclássicas e contemporâneas, criadas por coreógrafos nacionais e internacionais.

A Companhia se propõe a explorar e focar em seus trabalhos contemporâneos um dos biomas mais preciosos da Humanidade, o Pantanal, que se estende pelo Brasil, Bolívia e Paraguai, países que têm o estado de Mato Grosso do Sul como adjacente e é considerada a maior área inundável do planeta.

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