Com doações, bailarinos viajam 9 mil km para representar MS na França

Com doações, bailarinos viajam 9 mil km para representar MS na França

As apresentações começam nesta sexta-feira (16) e vão se estender por todo o final de semana, no Festival Dança em Trânsito, em Paris, na França. Graças a doações, três bailarinos de Mato Grosso do Sul estarão lá: Agustin Salcedo Martin, Núbia Santos e o bailarino e também coreógrafo Wellington Júlio, da Companhia de Dança do Pantanal.

Uma das apresentações será na Embaixada do Brasil na França. De MS, a companhia, que é vinculada ao Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, preparou o espetáculo “Carne Quebrada”. Ao falar do assunto, a diretora do Moinho Cultural, Márcia Rolon, comentou que estar em Paris “é um marco”.

Há 18 anos, ainda conforme Rolon, a Companhia de Dança do Pantanal saía da fronteira do Brasil com a Bolívia para “alçar voos maiores”. No caso deste espetáculo, a inspiração foi na obra mais famosa de Júlio Ribeiro, ‘A Carne’, publicada em 1888, sendo este considerado um dos romances mais ousados e curiosos do naturalismo brasileiro.

Instituto Moinho Cultural Sul-Americano

A direção é de Rolando Candia e a direção artística é de Márcia Rolon. “Carne Quebrada” foi apresentado recentemente no Rio de Janeiro, também durante uma das etapas do 20° Dança em Trânsito.

O instituto ajuda crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de Corumbá, Ladário, Puerto Suarez e Puerto Quijarro, com aulas de dança, música, tecnologia e informática. Ao todo, cerca de 23 mil pessoas já foram atendidas.

Dança em Trânsito

O Dança em Trânsito está na 20ª edição e é um dos mais longevos festivais de dança contemporânea do Brasil este ano e será realizado até o dia 23 de outubro, ocupando palcos e espaços públicos de 13 capitais brasileiras e 18 outras cidades, com espetáculos, residências, intercâmbios e oficinas.

Ao todo, 41 companhias do Brasil, Espanha, Eslovênia, França, Itália, Suíça e Coreia do Sul participam do evento. Esse ano o festival promove a inédita Vitrine Brasileira de Dança Contemporânea.

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