Intercâmbio cultural resultará em documentário com a curadoria da WWF Brasil
Jovens da Orquestra Maré do Amanhã, do Rio de Janeiro, visitam Mato Grosso do Sul
para conhecer a Cultura Regional, o bioma pantaneiro e vivenciar uma experiência
única do encontro entre música e meio ambiente. Nesta quinta-feira, dia 03 de
dezembro, eles conheceram duas Organizações Não Governamentais, o Instituto
Homem Pantaneiro – IHP, que trabalha pela preservação e recuperação do Pantanal e
o Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, que atende crianças e adolescentes em
situação de vulnerabilidade social e transforma vidas por meio da música, dança,
literatura e tecnologia, ambas em Corumbá/MS, fronteira com a Bolívia.
Com o projeto Vozes da Mata, este é um movimento que os levam pelos biomas do
Brasil com ações diversas protagonizadas por jovens embaixadores da Orquestra. Entre
as atividades se incluiu intercâmbio musical. No Moinho Cultural eles tocaram juntos
com a Orquestra de Câmara do Pantanal, momento único vivenciado a beira do rio
Paraguai e sob o pôr do sol.
“Este encontro do Moinho Cultural, por meio da Orquestra de Câmera do Pantanal e a
Orquestra da Maré do Amanhã, é algo que estamos rompendo todas as barreiras.
Estamos conquistando algo que faz parte da nossa missão e especialmente da nossa
visão como instituição, que é dar voz aos jovens da fronteira”, revela a diretora do
Moinho Cultural, Márcia Rolon.
Os registros de viagem do grupo se resultará em um documentário que tem como
realizadores a Escarlate, Inpirartes Cultural, Orquestra do Amanhã e curadoria da WWF
Brasil. A direção é de Lygia Barbosa e Ligia Feliciano. Realizadores chegaram ao nome
do Moinho Cultural por intermédio da advogada do setor cultural, Marina Mandetta.
Segundo o diretor e fundador da Orquestra Maré do Amanhã, uma das maiores
surpresas foi conhecer um projeto cultural como o Moinho presente na fronteira.
“Para nós que estamos na área Cultural, que militamos pela transformação da
sociedade, foi uma surpresa encontrar este tesouro, esse prédio lindo. Uma escola
maravilhosa que forma músicos, dançarinos e profissionais de tecnologia. Todo mundo
precisaria conhecer este trabalho”, avalia Carlos Eduardo Prazeres.
Karolaine Jarcem, integrante da Orquestra de Câmara do Pantanal, frisa da
importância de momentos como este. “Essa colaboração é muito importante pois
estamos vivenciando novas perspectivas e lugares. Conviver e trocar experiência é
muito válido. Nós somos uma Orquestra que está começando, mas temos tudo para
crescer e levar o nome do Pantanal para fora”, acredita.
Todas as medidas de segurança foram tomadas para que fosse possível essa ação, o
Moinho Cultural conseguiu parceria com a Prefeitura de Ladário para que todos os
envolvidos passassem antes por teste da COVID-19.
Sobre o Instituto
Localizado em Corumbá-MS, há 16 anos o Instituto Moinho Cultural Sul-Americano
transforma vidas. São ofertadas para crianças e adolescentes em situação de
vulnerabilidade e risco social, aulas de ballet e música clássica, dança contemporânea,
tecnologia e informática, apoio escolar e grupo de convivência e fortalecimento de
vínculos.
O Moinho também beneficia crianças e jovens do município de Ladário e das cidades
bolivianas Puerto Suarez e Puerto Quijarro, o que possibilita um importante
intercâmbio cultural.
O Moinho conta com o patrocínio master da Vale, patrocínio do Itaú Social, Hinove,
VISA, BTGPactual, BRINKS, parceria J.Macêdo, SESC, apoio Ambev Voa, Cielo, parceria
institucional Prefeitura de Corumbá, Prefeitura de Ladário, Prefeitura de Puerto
Suárez, Prefeita de Puerto Quijarro, Instituto Homem Pantaneiro, IFMS, UFMS e Acaia
Pantanal.
Serviço: Orquestra de Câmera do Pantanal e Orquestra Maré do Amanhã fazem
intercâmbio e material audiovisual integrará documentário que tem como curadoria a
WWF Brasil. Mais informações sobre o projeto acesse a página do instagram
@vozesdamata. Informações sobre o Moinho Cultural no site moinhocultural.org.br
ou no instagram @moinho_cultural
