Apresentação foi a primeira aberta e presencial, desde o início da pandemia
Após o sucesso que foi o Festival de Música do Pantanal (FEMUP), realizado online em julho deste ano pelo Instituto Moinho Cultural Sul-Americano por meio da Orquestra de Câmara do Pantanal (OCAMP), a Orquestra retomou as apresentações abertas e presenciais ontem, dia 20 de setembro, no Palco de Arena do Porto Geral de Corumbá.
A apresentação contou com a presença da flautista Celina Charlier, convidada especial. Radicada há 20 anos em Nova Iorque, Celina mantém intensa carreira internacional como flautista nas Américas, Europa, Oriente Médio e sul da Ásia.
O fim de tarde especial contou, ainda, com um seleto repertório, que passou de grandes compositores da música clássica como W.A. Mozart, J. Brahms e Vitorio Monti até ícones da música nacional: Pixinguinha, Waldir Azevedo, e, também, música regional de Mato Grosso do Sul.
“Corumbá é o nosso berço. Foi aqui que começamos um trabalho que já transformou centenas de vidas. Realizar essa apresentação, de forma presencial, depois de tanto tempo juntos apenas de forma on-line, é um momento de imensa alegria para nós. Alegria imensa em sentir a energia do público e poder receber os aplausos é indescritível”, afirma a fundadora do Instituto, Márcia Rolon,
O concerto contou com patrocínio da Prefeitura Municipal de Corumbá e apoio cultural da Fecomércio e Sesc. Conforme avalia o presidente da Fecomércio, Edison Ferreira Araujo, ações como esta fortalecem a cultura do Mato Grosso do Sul.
“Maravilhoso ver a Orquestra se apresentando, ação que temos uma grande parceria do Moinho com o SESC, que traz essa cultura e arte para o povo da cidade, cultivando toda a cultura do Mato Grosso do Sul e como demonstração de incentivo pela nossa Arte. Nós sabemos que a Cultura faz com que as pessoas tenham mais educação e sabedoria e Moinho Cultural realiza um trabalho muito bonito neste sentido, que nós também estamos engajados, somos parceiros e queremos continuar juntos com essa parceria”, afirma.
Como expectadora, Augusta Inês Reitori, se emociona ao dizer o que simboliza uma apresentação como essa. “Ter um evento assim, aberto ao público, na beira do nosso Pantanal, no Rio Paraguai, em um cenário maravilhoso, é único no mundo. É uma forma de divulgar também a nossa natureza, as opções de Turismo que nós temos e a nossa Arte. Somos Arte pura”.
O Instituto Moinho Cultural Sul-Americano
Localizado em Corumbá-MS há 16 anos, o Instituto é uma OSC que oferta para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de Corumbá, Ladário, Puerto Suarez e Puerto Quijarro, aulas de dança, música, tecnologia e informática; além de serviço de convivência e fortalecimento vínculo entre instituição, família, escola e participante, formação de intérpretes criadores para jovens e adultos, com a Companhia de Dança do Pantanal, Orquestra de Câmara do Pantanal e Núcleo de Tecnologia. Sua missão é diminuir a vulnerabilidade social na região de fronteira Brasil-Bolívia, por meio do acesso a bens culturais e tecnológicos.
Em 2020, o Moinho foi reconhecido pelo Instituto Doar com o Selo A, qualificando-se como organização certificada. Este reconhecimento legitima e destaca o profissionalismo e transparência da OSC, tendo como objetivo incentivar ainda mais a cultura de doação.
Atualmente, o Moinho Cultural conta com o patrocínio master via Lei de Incentivo Cultural do Instituto Cultural Vale, bem como, patrocínio do Itaú Social, Itaú Cultural, VISA, BTGPactual, BRINKS e Comper, a parceria da J.Macêdo e SESC, parceria institucional da Fundação de Cultural de Mato Grosso do Sul, Prefeitura de Corumbá, Prefeitura de Ladário, Prefeitura de Puerto Suárez, Prefeita de Puerto Quijarro, Instituto Homem Pantaneiro, IFMS, UFMS, Acaia Pantanal e outros doadores pessoa física e jurídica.
Fonte: http://www.correiodecorumba.com.br/?s=noticia&id=42016